terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Produtos sem Glúten:

BOLACHAS (sem glúten e sem lactose)

Há opção de sabores: coco, nozes, proteína de soja, castanha de caju. Baratíssimo e delicioso.
Para os celíacos, a Jasmine lançou biscoitos sem glúten. APROVEITEM!!!
 
Fonte: http://www.cardapioalternativo.com.br/2011/02/bolachas.html

Fonte: http://www.cardapioalternativo.com.br/2011/02/bolachas.html

Fonte: http://www.cardapioalternativo.com.br/2011/02/bolachas.html
Fonte: http://lojanutrir.com.br/sem-gluten/waffers-da-schar-bolachas-wafer-sem-gluten.html
 
Fonte: http://www.salutem.pt/produtos.asp?ma=3&mb=17&mc=3

Fonte: http://www.continente.pt/stores/continente/pt-pt/public/Pages/Product Detail.aspx? ProductId=3576460

 
Fonte: http://www.santaluzia.com.br/biscoitocrackerssemglutenschar210g,product,1013203,30.aspx

Fonte: http://loja.alemdonatural.com.br/sem-gluten/bolacha-de-arroz-sem-gluten-com-gergelim-salgada-120g-macrokant.html


 
Fonte: http://www.yamaguishi.com.br/p/bolachas-de-arroz-s-gluten
 
Fonte: http://100-gluten.blogspot.com.br/2010/02/comunidade-de-viagens-sem-gluten.html
Como é o Intestino Delgado de um celíaco: 

O intestino do celíaco tem uma área menor e não consegue absorver o glúten, proteína presente em vários cereais como trigo, centeio, cevada e aveia.
*As microvilosidades são dobras da camada interna do intestino delgado que servem para aumentar a superfície de absorção dos nutrientes e sediar células com funções especializadas na digestão.
 
Fonte: http://www.rqueiroznutri.com.br/dica/doenca-celiaca
A doença celíaca pode se manifestar em qualquer idade, sendo que na criança pode se manifestar logo após o início da introdução de cereais com glúten em sua alimentação.
endo01 
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Fonte: http://gastro.com.br/noticias/o-diagnostico-e-tratamento-da-doenca-celiaca-por-dr-mauro-bonatto/
A Localização do Intestino Delgado no Corpo Humano:
 
Fonte: https://sparvolisaude.wordpress.com/page/2/ 

Um pouco a respeito do Intestino Delgado:
O intestino delgado é a parte do tubo digestivo que vai do estômago (do qual está separado pelo piloro) até o intestino grosso (do qual está separado pela válvula ileocecal). O quimo, que resulta de uma primeira transformação dos alimentos no estômago, segue para o intestino delgado passando pelo duodeno, a parte superior deste último.1
O intestino delgado é composto de três partes: o duodeno, logo a seguir ao estômago, o jejuno ou parte central e o íleo, nas proximidades do intestino grosso. O jejuno e o íleo são difíceis de diferençar, pelo que podemos chamar jejuno-íleo ao seu conjunto. A camada mucosa que reveste o seu interior apresenta invaginações, as vilosidades intestinais, pelas quais são absorvidas as substâncias digeridas. O duodeno recebe a bile, produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, e também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas. É nas paredes do intestino delgado que se produz o suco intestinal. A bile lançada no duodeno divide as gorduras em pequenas gotas, ajudando a ação do suco pancreático e do suco intestinal.1
Com os movimentos do intestino delgado e com a ação dos sucos (pancreático e intestinal), o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Uma vez o alimento transformado em quilo, os produtos úteis ao nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos, pois é através da corrente sanguínea que as substâncias absorvidas chegam a todas as células do corpo. As substâncias residuais deste processo digestivo passam para o intestino grosso, do qual acabam por ser expulsas, através do ânus, sob a forma de fezes.

Duodeno:

É a primeira e a menor parte do intestino delgado, com cerca de 25 cm. Apresenta uma estrutura em forma de "C" que contorna a cabeça do pâncreas e uma luz mais larga do que a de outras regiões do intestino delgado. O duodeno é parcialmente retroperitoneal, uma vez que seu começo é fixado ao fígado pelo ligamento hepatoduodenal, parte do omento menor. O órgão pode ser divido em quatro regiões: superior, descendente, inferior e ascendente.

  • Parte superior ou primeira parte: compreende a região contida entre o piloro e o colo da vesícula biliar. Com aproximadamente 5 cm, encontra-se na altura do corpo da vértebra L1, anterolateralmente. Na clínica, pode ser chamado de ampola ou cápsula do duodeno, sendo o local em que ocorre a maioria das úlceras duodenais.3
  • Parte descendente ou segunda parte: estende-se do colo da vesícula biliar até a margem inferior da vértebra L3. Com 7–10 cm, nesta parte está a papila duodenal maior, onde entram tanto o ducto colédoco quanto o pancreático. Na região descendente, também se encontra a papila duodenal menor, que forma a entrada do ducto pancreático acessório.3
Parte ascendente ou quarta parte: com aproximadamente 5 cm, segue no sentido ínfero-superior, ascendendo até a borda superior da vértebra L2, no nível da flexura duodenojejunal.

A irrigação sanguínea do duodeno é feita por artérias oriundas do tronco celíaco, como a artéria gastroduodenal e seu ramo, a artéria pancreaticoduodenal superior, que supre o duodeno proximal. Ramo da mesentérica superior, a artéria pancreaticoduodenal inferior irriga o duodeno distal. As veias do duodeno acompanham as artérias e drenam, direta ou indiretamente, para a veia porta hepática. Os vasos linfáticos, da mesma forma, acompanham as artérias e veias e drenam para uma rica rede linfática da região. A inervação do duodeno é feita por fibras derivadas do nervo vago e dos nervos esplâncnicos maior e menor.

Jejuno:

O jejuno é a segunda parte do intestino delgado. Junto com o íleo, forma um tubo que se estende por 6–9 m, sendo que a parte do jejuno corresponde a dois quintos desse tubo. Surge a partir da flexura duodenojejunal, a partir da qual o trato gastrointestinal passa a seguir um caminho intraperitoneal, isto é, suspenso na cavidade peritoneal.

A artéria mesentérica superior faz a irrigação do jejuno por meio de seus ramos próprios, as jejunais. Essas artérias se unem para formar as chamadas arcadas arteriais, que dão origem à vasa recta, um conjunto de vasos retos que seguem para o jejuno e o íleo, sendo mais abundantes e longos no primeiro. A drenagem venosa é feita pela veia mesentérica superior, que se une, próximo à cabeça do pâncreas, à veia esplênica para formar a veia porta hepática.4 A inervação simpática chega até o tecido por um plexo nervoso periarterial, que acompanha a artéria mesentérica superior, inervando todas as partes irrigadas por ela. Os nervos são provenientes da raiz ventral dos segmentos T8-T10 da medula espinhal, passam pelo gânglios paravertebrais até atingirem os nervos esplâncnicos.

Íleo:

O íleo corresponde aos três quintos distais do intestino delgado. Surge a partir do jejuno e termina ao abrir-se no intestino grosso, pela válvula ileocecal, que une o íleo terminal ao ceco, na região pélvica. Não existe uma clara demarcação quanto à divisão entre jejuno e íleo, embora existam diferenças importantes que distinguem os dois, como a parede, que é mais delgada no íleo, assim como a vasa recta se apresenta mais curta, em relação ao jejuno, e a maior deposição de tecido adiposo mesentérico nesta região.

O íleo, assim como o jejuno, é irrigado pela artéria mesentérica superior, mas, dessa vez, pelos ramos ileais, que, da mesma forma, emitem as arcadas arteriais, que se anastomosam em arcos, que emitem a vasa recta. A drenagem venosa também é realizada por meio da veia mesentérica superior. O íleo apresenta riqueza de vasos e gânglios linfáticos, divididos em grupos principais, como os linfonodos mesentéricos justa-intestinais, mesentéricos, nódulos superiores (centrais) e ileocólicos. Também como no jejuno, a inervação atinge os tecidos pelo plexo nervoso periarterial, que acompanha a artéria mesentérica superior.                                                                                                            

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado 

Casos de Intolerância ao Glúten:

O ano é 2005. A professora universitária Flávia Anastácio de Paula lida com uma cena que virou rotina. Seu filho do meio, Emílio, então com apenas dois anos, vomita sem parar durante horas. Abaixo do peso, com constipação crônica, crises de hiperatividade, pneumonias frequentes, dores fortes nas pernas e peso e estatura muito abaixo do indicado, Emílio começou a adoecer quando tinha apenas seis meses de vida. À época, Flávia deu início a uma via-crúcis: descobrir qual era a doença do filho. No caminho, que durou quatro anos, passou por mais de 15 médicos diferentes, dezenas de exames clínicos e laboratoriais e internações hospitalares regulares. Em setembro de 2007, aos quatro anos, Emílio foi enfim diagnosticado: ele era portador da doença celíaca.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/doenca-celiaca-mata-42-000-criancas-por-ano-no-mundo-mas-permanece-desconhecida-no-brasil


Na adolescência, a atriz Ísis Valverde descobriu que tinha uma intolerância permanente ao glúten, conhecida como doença celíaca. Ao ingerir alimentos que continham o complexo de proteínas (presente no trigo, cevada, aveia, malte e no centeio), o organismo de Ísis desencadeava uma reação inflamatória crônica no intestino delgado. Resultado: dores abdominais, queda de cabelo, diarreia.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/16/isis-valverde-faz-campanha-sobre-intolerancia-permanente-ao-gluten.htm

"Eu tinha 19 anos quando a doença 'acordou'. Passei muito mal e ninguém descobria o que era. Fazia exames e mais exames. Chegaram a dizer que eu tinha anemia, mas não era isso. Meu cabelo caía, era uma loucura. Em um mês, cheguei a pesar 45 quilos. Passava muito mal, porque o glúten irritava todo o 'caminho' da comida em meu corpo", contou Isis à publicação.

Desde então, a atriz passou a seguir uma dieta especial. "Não faço nenhum sacrifício. Só excluí o glúten. Como de tudo: macarrão, panqueca, bolo... Mas tudo sem glúten. Com a intolerância, você só tem que parar de ingerir o glúten, não precisa ter uma dieta específica", disse. "Como de tudo. Tudo!

Até brigadeiro à noite (risos). Fiquei sem malhar por dois meses e não engordei nem um pouco. Mas minha mãe é uma 'palita' também e come que nem uma doida (risos)", comentou ela, que logo após mudar a alimentação sentiu a diferença.

"Não tenho mais dor no estômago nem refluxo, meu intestino funciona normalmente. Meu cabelo parou de cair. Tudo melhorou quando descobri que era celíaca e cortei o glúten da minha alimentação. Porque a reação quando você come glúten e tem alergia é só quando a doença 'acorda', porque ela fica latente por um bom tempo e pode até nunca 'acordar'. Depende da pessoa".
Fonte: http://ego.globo.com/beleza/noticia/2014/01/nada-de-gluten-isis-valverde-fala-da-restricao-alimentar-que-fez-secar.html
Alimentos Com e Sem Gluten 

> ALIMENTOS PERMITIDOS

1. Feijão, sementes, nozes em sua forma natural, não processado
2. Ovos frescos
3. Carnes frescas, peixes e aves (não à milanesa, massa-revestido ou marinada)
4. Frutas e vegetais
5. A maioria dos produtos lácteos

É importante certificar-se de que eles não são processados ou misturado com grãos, aditivos ou conservantes que contenham glúten. Muitos grãos e amidos podem ser parte de uma dieta sem glúten:
6. Amaranto
7. Araruta
8. Trigo sarraceno
9. Milho e farinha de milho
10. Linho
11. Farinhas sem glúten (arroz, soja, milho, batata, feijão)
12. Canjica (milho)
13. Painço
14. Quinoa
15. Arroz
16. Soja
17. Tapioca


> O QUE EVITAR

Evite todos os alimentos e bebidas que contenham:
18. Cevada (malte, aroma de malte e vinagre de malte são geralmente feitos a partir de cevada)
19. Centeio
20. Triticale (um cruzamento entre trigo e centeio)
21. Trigo

Evitar trigo pode ser um desafio, pois os produtos de existem de monte nos mecados. Considere os vários tipos de farinha de trigo nas prateleiras dos supermercados - bromados, enriquecido, fosfatado, simples e auto-aumento. Aqui estão outros produtos derivados do trigo que você deve evitar:
22. Farinha Durum
23. Farinha
24. Graham farinha
25. Kamut
26. Semolina
27. Espelta
Em geral, evite os seguintes alimentos, a menos que eles estão rotulados como sem glúten ou feito com milho, arroz, soja ou outro grão sem glúten:
28. Cerveja
29. Pães
30. Bolos e tortas
31. Doces
32. Cereais
33. Cookies e biscoitos
34. Batatas fritas
35. Molhos
36. Imitação de carne ou frutos do mar
37. Pastas
38. Carnes processadas
39. Molhos para salada
40. Molhos, incluindo molho de soja
41. Misturas arroz temperado
42. Salgadinhos, como batata e de tortilha
43. Sopas e bases de sopa
44. Vegetais no molho

Alguns grãos, como aveia, podem ser contaminados com o trigo durante a plantação e tratamento de fases de produção. Por esta razão, os médicos e nutricionistas geralmente recomendam evitar aveia, a menos que sejam especificamente rotulados sem glúten.
Você também deve estar alerta para outros produtos que você come ou que possam entrar em contato com a sua boca que podem conter glúten.
Estes incluem:
- Os aditivos alimentares, tais como aroma de malte, amido modificado e outros
- Medicamentos e vitaminas que usam o glúten como um agente de ligação


> CONTAMINAÇÃO CRUZADA

A contaminação cruzada ocorre quando os alimentos sem glúten entram em contato com os alimentos que contêm glúten. Isso pode acontecer durante o processo de fabricação, por exemplo, se o mesmo equipamento é usado para fazer uma variedade de produtos. Alguns rótulos dos alimentos incluem um "pode conter" se este é o caso.
Mas esteja ciente de que este tipo de declaração é voluntária. Você ainda precisa verificar a lista de ingredientes reais. Se você não tem certeza se um alimento contém glúten, não compre ou verifique com o fabricante primeiro.
A contaminação cruzada pode ocorrer também em casa, se os alimentos são preparados em superfícies comuns ou com utensílios que não foram cuidadosamente limpos após ser usados para preparar alimentos que contêm glúten.
Usando uma torradeira comum para pão sem glúten e pão regular é uma importante fonte de contaminação, por exemplo. Considere quais os passos que você precisa tomar para evitar a contaminação cruzada em casa, na escola ou no trabalho.


> RISCOS

Pessoas que seguem uma dieta livre de glúten podem ter níveis baixos de certas vitaminas e nutrientes em suas dietas. Muitos grãos são enriquecidos com vitaminas.
Evitando grãos com uma dieta sem glúten pode significar comer menos desses produtos enriquecidos. Pergunte ao seu nutricionista para rever a sua dieta para ver se você está recebendo o suficiente destes nutrientes essenciais:

Ferro
Cálcio
Fibra
Tiamina
Riboflavina
Niacina
O folato

Se você acidentalmente comeu um produto que contém glúten, pode ocorrer dor abdominal e diarreia. Algumas pessoas não experimentam sinais ou sintomas após a ingestão de glúten, mas isso não significa que elas não estão danificando seus intestinos. Mesmo pequenas quantidades de glúten em sua dieta pode ser prejudicial.
Fonte: http://www.dieta.blog.br/saude-e-bem-estar/363-lista-atualizada-44-alimentos-com-e-sem-gluten 
DOENÇA CELÍACA



O que é ?
A Doença Celíaca (DC) é uma enfermidade do Intestino Delgado, hoje considerada comum. É disparada e mantida pelo Glúten, uma proteína presente no trigo, centeio e cevada, e ocorre em indivíduos geneticamente predispostos.
No intestino existem as vilosidades, que são dobras microscópicas da mucosa e que servem para promover uma maior superfície de absorção dos alimentos. São também a sede de células com funções especializadas na digestão.
O contato do glúten com a mucosa determina inflamação e um encurtamento/ achatamento das dobras intestinais, com conseqüente diminuição da digestão e da absorção, podendo produzir sintomas e resultando no quadro clínico. Os pacientes apresentam vários graus de inflamação intestinal e atrofia das vilosidades.
Considerando a Europa e os EUA, a doença pelo glúten pode ocorrer em uma de cada 100 a 200 pessoas. No Brasil, acreditamos haver uma prevalência semelhante a das regiões referidas.
Parentes de primeiro grau podem apresentar a mesma DC, ainda que com sintomas pouco chamativos. Vale identificá-los para prevenirem as fases de mais sintomas ou mesmo as complicações no longo prazo.
A diarréia ocorre em proporção significativa de pacientes, mostrando-se crônica, ou seja, durando mais de três ou quatro semanas. Aceita-se que a doença pode permanecer com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida. Bem antes destas manifestações clínicas mais visíveis, as pessoas com intolerância ao glúten podem se queixar de várias dificuldades inespecíficas, por exemplo, desconforto abdominal, flatulência, aftas bucais e, paradoxalmente, constipação.
Como se desenvolve ?
As evidências clínicas e os índices laboratoriais variam de manifestação alguma (DC Silenciosa) até importante resposta imunológica e de desnutrição calórico-proteica.
Pacientes com poucos sintomas (DC Oligossintomática) podem apresentar anemia e osteoporose, por exemplo, comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida.
A DC Atípica é caracterizada por sintomas extra-intestinais como artrite, infertilidade, alterações hepáticas, neurológicas e psiquiátricas de variados graus.
A doença pode aparecer ou se manifestar em qualquer idade. Na criança, pode aparecer logo após iniciar o uso de cereais com glúten em sua alimentação, levando até a deficiências no seu desenvolvimento.
A diarréia ocorre em proporção significativa de pacientes, mostrando-se crônica, ou seja, durando mais de três ou quatro semanas. Aceita-se que a doença pode permanecer com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida. Bem antes destas manifestações clínicas mais visíveis, as pessoas com intolerância ao glúten podem se queixar de várias dificuldades inespecíficas, por exemplo, desconforto abdominal, flatulência, aftas bucais e, paradoxalmente, constipação.
O que se sente ?
Diarréia é a evidência mais chamativa, ainda que não necessariamente a primeira.
São queixas ou constatações:
 
fezes fétidas, claras, volumosas, sobrenadantes, com ou sem gotas de gordura;
distensão abdominal por gases, cólicas, náuseas e vômitos;
dificuldade de adquirir peso e facilidade para perdê-lo;
baixa estatura;
fraqueza geral;
modificação do humor, dificuldade para um sono reparador;
alterações na pele;
fraqueza das unhas, queda de pêlos;
anemia por deficiente absorção do ferro e da Vitamina B 12;
alterações do ciclo menstrual;
diminuição da fertilidade;
inchaço dos membros inferiores;
osteoporose.
É interessante a observação de que sintomas da infância podem desaparecer na adolescência, para reaparecer na maturidade ou mesmo na velhice.
Como o médico faz o diagnóstico ?
Quando a história clínica é rica, a hipótese de Doença Celíaca surge naturalmente. Em certos ambientes, é válido testar o diagnóstico usando uma dieta isenta de glúten, por 2 a 3 meses: se o paciente melhorar com a suspensão e piorar com a re-introdução do glúten na alimentação, pode-se considerar uma confirmação diagnóstica.
Uma escalada de exames de sangue, fezes e de imagem, incluindo biópsia endoscópica duodenal por endoscopia, poderá ser necessária rumo ao diagnóstico: a observação de achatamento das vilosidades e o aumento da presença de Linfócitos Intra-Epiteliais na mucosa propõe fortemente o diagnóstico de Doença Celíaca.
A franca positividade dos Anticorpos Anti-Transglutaminase Tecidual (Anti - tTG) no sangue, tem importante valor diagnóstico.
A predisposição genética pode ser testada pela verificação dos alelos DQ2 e DQ8 em exame de sangue. Sua presença não faz o diagnóstico de DC, enquanto que a sua ausência, praticamente, exclui a possibilidade do paciente ter Doença Celíaca.
O diagnóstico diferencial deve ser feito com Doença de Crohn, Super-crescimento Bactérico Intestinal, Gastroenterite Eosinofílica, Espru Tropical, Linfoma do Intestino Delgado, Intolerância à Lactose e Síndrome de Zollinger-Ellison.
Há a possibilidade de encontrarmos uma associação com: Dermatite Herpetiforme, Diabete Tipo I, Retocolite Ulcerativa, Tireoidite Auto-Imune, Colangite Esclerosante, Síndrome de Sjöegren, Cirrose Biliar Primária, Alopecia Auto-imune.
A Doença Celíaca tem sido estudada com outras alterações não explicadas nas áreas neurológica e psiquiátrica, como Ataxia Cerebelar, Neuropatia Periférica e, mesmo, Esquizofrenia e Autismo.
É possível que o Linfoma Intestinal de Células T tenha maior chance de desenvolver-se nos portadores de DC que não fazem a dieta, intencionalmente, ou por não se saberem com a enfermidade. Também ocorre naqueles 5 a 10% de doentes celíacos que passam a não responder à dieta isenta de glúten (refratários).
Como se trata?
Pela definitiva abstinência de alimentos que contém Glúten e pela reposição de tudo que possa resultar da deficiência da absorção intestinal. A ajuda de Nutricionista está indicada.
É preciso evitar a ingestão de qualquer quantidade, ainda que mínima, de alimentos contendo glúten (trigo, cevada, centeio). Como é um processo semelhante a uma alergia, qualquer mínima quantidade pode ser suficiente para manter a doença ativa.
Todo rigor é necessário na preparação dos alimentos, a fim de evitar contaminações involuntárias com o glúten. Por exemplo, em um churrasco onde será servido pão, a mesma travessa não deve ser usada para servir a carne a um portador de doença celíaca.
Da mesma forma, ainda que batatas (fritas) não contenham glúten, elas não devem ser preparadas no mesmo óleo onde pastéis ou outros alimentos com glúten o foram. Quem prepara, deve estar ciente da importância dos cuidados com o trato dos alimentos sem glúten.
O portador não deve consumir o alimento no qual não tenha confiança de que tenha sido adequadamente preparado sem glúten.
Ainda que, inicialmente, a dieta exija muito dos pacientes, com o passar do tempo, portador e família, adaptam-se bem, passam a conhecer fornecedores e restaurantes de alimentos sem glúten, aprendem ótimas receitas e a substituição do glúten por opções. Após um período de adaptação os pacientes passam a ter ótima qualidade de vida.
Terapias novas estão sendo investigadas através de várias linhas de pesquisa, incluindo a imunológica e a genética. Também estão em estudo modificações nos cereais com glúten. Por ora, não estão demonstradas e não são aplicáveis.
Como se previne?
Exceto por não comer alimento que contenha glúten, não se conhece prevenção.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Posso ter vida normal se tiver os cuidados com a alimentação?
Como posso saber se posso ou não comer determinado alimento?
Tenho risco de outras doenças por causa dessa?
Existem exames de sangue que ajudem no diagnóstico?
Para que serve a endoscopia nesse caso?
Outras pessoas da família têm também risco de ter essa doença?
Essa doença tem cura?
Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/gastroenterologia/doenca-celiaca
Caseinato de Amônia: é um gás da caseína encontrado no leite e na preparação de alimentos concentrados e em produtos farmacêuticos.
É uma caseína solúvel, encontrada também no atum, no salmão e na sardinha (nos enlatados).
Fonte: http://glaucia-vivasemgluten.blogspot.com.br/2011/07/alergicos-ao-leite.html

Caseinato de Magnésio: é um mineral da caseína encontrado no leite, no atum, no salmão e na sardinha (enlatados).
Fonte: http://www.riosemgluten.com/autistas.htm

Caseinato de Sódio: é um mineral da caseína encontrado no leite, requeijão, queijo...
O Caseinato de Sódio é resultado da adição do Bicarbonato de Sódio.
Fonte: http://www.pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=345&COLA+DE+CASEINA

Leitelho: também conhecido como leite de manteiga, é um líquido obtido do batimento da nata (previamente ajustado o seu conteúdo em gordura) em manteiga.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leitelho

Coalhada: é um alimento lácteo natural muito consumido em todo o mundo cuja a produção se dá através da fermentação natural ou estimulada do leite. Tal coagulação do leite pode ser obtida usando uma enzima designada quimosina ou coalho.
O leite coalhado é a parte sólida, resultante da coagulação do leite, enquanto a parte líquida é designada por soro.
Encontrado no leite, queijo sírio Labneh, o queijo Coalho.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coalhada

Proteína de Leite Hidrolisada: Os hidrolisados são proteínas do soro do leite pré-digeridas através de um processo químico e parcialmente hidrolisadas de modo a facilitar o metabolismo, embora o seu custo de mercado seja superior.8 A proteína do soro do leite bastante hidrolisada pode ser menos alergénica em relação a outras formas da proteína.
Encontrada no Hydro Whey (suplemento), no Aptamil Pepti (leite em pó).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna_do_soro_do_leite 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Receita de Sorvete de Figo com Leite de Soja:

Ingredientes:
-500 g de figo picado em pedaços;
-1 l de leite de soja (a marca da sua preferência ou a que você achar na sua cidade);
-2 colheres (sopa) de açúcar refinado ou açúcar mascavo ou mel ou adoçante (aqui, algumas gotas: 4). Eu usei o açúcar refinado.

Modo de Fazer:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até obter um creme homogêneo. Coloque em pote e leve até ao freezer.
Se quiser, poderá ser batido na batedeira para ficar mais cremoso. Se não, não precisa.
Sirva e aproveite esta opção de sorvete saudável. 

Eu, Joselena, fiz esta receita de sorvete e amei, nem ficou gosto do leite de soja, pois o figo se sobressaiu.

Você pode, também, trocar a fruta por: maçã, manga, mamão, uva, melancia..., pode combinar as frutas... enfim, se jogue.

Façam a receita, inventem, passem-a adiante...

Se gostaram, compartilhem, comentem...

Beijos.

Até mais.