sábado, 24 de janeiro de 2015
29/10/14 05:00
Aplicação de hidrogel para aumentar bumbum causa riscos à saúde
Aplicação de hidrogel para aumentar bumbum causa
riscos à saúde Foto: Divulgação
Camilla Muniz
Mais
um caso de morte chamou a atenção para os cuidados necessários ao
decidir fazer determinados procedimentos estéticos. No último sábado,
Maria José Medrado de Souza Brandão, de 39 anos, morreu após se submeter
a uma aplicação do hidrogel Aqualift para aumentar o tamanho do bumbum,
numa clínica em Goiânia (GO). Segundo o portal de notícias “G1”, a
suspeita é de embolia pulmonar. Uma suposta biomédica foi a responsável
pelo tratamento.
Substâncias injetáveis como hidrogel e Metacril causam riscos para a saúde por penetrarem nos tecidos e não poderem ser removidas — diferentemente de próteses de silicone, que ficam fixas numa região e podem ser retiradas.
Substâncias injetáveis como hidrogel e Metacril causam riscos para a saúde por penetrarem nos tecidos e não poderem ser removidas — diferentemente de próteses de silicone, que ficam fixas numa região e podem ser retiradas.
— Não é porque o procedimento dispensa anestesia e cortes que é livre de perigos — diz o cirurgião plástico Ricardo Cavalcanti, diretor médico da Clínica Vitée.
Segundo o cirurgião plástico Marcelo Aniceto, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o método de preenchimento mais seguro para aumentar grandes volumes é o enxerto de gordura do próprio paciente. A técnica deve ser executada com cânulas em vez de agulhas, para não haver risco de o material ser injetado em vasos sanguíneos. Procedimentos desse tipo somente podem ser realizados por cirurgiões plásticos.
Fonte:extraglobo.com/noticias/saude-e-ciencia/aplicacao-de-hidrogel-para-aumentar-bumbum-causa-riscos-saude-14392659.html
SAÚDE
Danielle Barg
Segundo ela, há cerca de dez anos ele tinha duas indicações – sendo que ambas se utilizavam de pequenas quantidades e nunca com o objetivo de aumentar o volume de uma parte do corpo.
Uma delas visava suavizar o envelhecimento da pele, com preenchimentos suaves; a outra, para corrigir pequenas assimetrias no corpo ou celulites.
Principais riscos
Os especialistas consultados listaram alguns dos principais riscos relacionados ao mau uso do hidrogel e, entre eles, está a necrose (ausência de fluxo sanguíneo no tecido), que predispõe a infecção, como ocorreu com Andressa.
De acordo com Carolina, os casos de infecção não são comuns, mas podem levar à morte caso atinjam a corrente sanguínea. “No mínimo ela [Andressa] terá uma deformidade, porque depois de tudo isso é muito difícil ela ficar com pernas normais”.
A deformidade tem a ver com o aspecto líquido da substância. “Este gel é injetado, ele pode até dar volume, mas vai causar uma reação. Além disso, o corpo muda ao longo dos anos, e isso vai gerando deformidade a longo prazo. Por isso também caiu em desuso”, reforça Carolina.
Segundo Marco, o efeito de preenchimento desejado dura em média cinco anos, “mas o produto nunca desaparece completamente”.
O cirurgião plástico alerta ainda para outro problema comum nos casos de aplicação com agulha. “Implica na possibilidade de se injetar o produto em grande quantidade dentro de um vaso sanguíneo e resultar em embolia pulmonar com consequências gravíssimas”, alerta. Nódulos nas áreas preenchidas também são sintomas comuns.
Ambos os profissionais ressaltaram que não fazem este tipo de procedimento e não usam o hidrogel. A dermatologista reiteira que, atualmente, existem outras alternativas para preechimentos em pequenas correções, novamente, em pequenas quantidades e não com o objetivo de aumentar o volume de alguma parte do corpo. “Usamos produtos como o ácido hialurônico, por exemplo, que é seguro para aplicação”, afirma. “É um preenchedor temporário, que você aplica e o organismo absorve”, complementa. Fonte: saude.terra.com.br/andressa-urach-segue-na-uti-conheca-perigos-do-hidrogel,b9628740
Andressa Urach segue na UTI; conheça perigos do hidrogel
Após injetar cerca de 500 ml da substância em cada perna, modelo teve complicação grave. Especialistas alertam que uso pode causar necrose, infecção, deformação, embolia pulmonar e até morte
Danielle Barg
02 DEZ2014
15h32
atualizado em 08/12/2014 às 18h47
A
dermatologista Carolina Marçon, membro da Sociedade Brasileira de
Dermatologia, explica que o hidrogel é uma espécie de gel aquoso que
caiu em desuso justamente por ter trazido muitos problemas.
Segundo ela, há cerca de dez anos ele tinha duas indicações – sendo que ambas se utilizavam de pequenas quantidades e nunca com o objetivo de aumentar o volume de uma parte do corpo.
Uma delas visava suavizar o envelhecimento da pele, com preenchimentos suaves; a outra, para corrigir pequenas assimetrias no corpo ou celulites.
Principais riscos
Os especialistas consultados listaram alguns dos principais riscos relacionados ao mau uso do hidrogel e, entre eles, está a necrose (ausência de fluxo sanguíneo no tecido), que predispõe a infecção, como ocorreu com Andressa.
De acordo com Carolina, os casos de infecção não são comuns, mas podem levar à morte caso atinjam a corrente sanguínea. “No mínimo ela [Andressa] terá uma deformidade, porque depois de tudo isso é muito difícil ela ficar com pernas normais”.
A deformidade tem a ver com o aspecto líquido da substância. “Este gel é injetado, ele pode até dar volume, mas vai causar uma reação. Além disso, o corpo muda ao longo dos anos, e isso vai gerando deformidade a longo prazo. Por isso também caiu em desuso”, reforça Carolina.
Segundo Marco, o efeito de preenchimento desejado dura em média cinco anos, “mas o produto nunca desaparece completamente”.
O cirurgião plástico alerta ainda para outro problema comum nos casos de aplicação com agulha. “Implica na possibilidade de se injetar o produto em grande quantidade dentro de um vaso sanguíneo e resultar em embolia pulmonar com consequências gravíssimas”, alerta. Nódulos nas áreas preenchidas também são sintomas comuns.
Ambos os profissionais ressaltaram que não fazem este tipo de procedimento e não usam o hidrogel. A dermatologista reiteira que, atualmente, existem outras alternativas para preechimentos em pequenas correções, novamente, em pequenas quantidades e não com o objetivo de aumentar o volume de alguma parte do corpo. “Usamos produtos como o ácido hialurônico, por exemplo, que é seguro para aplicação”, afirma. “É um preenchedor temporário, que você aplica e o organismo absorve”, complementa. Fonte: saude.terra.com.br/andressa-urach-segue-na-uti-conheca-perigos-do-hidrogel,b9628740
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