Como é o Intestino Delgado de um celíaco:
O intestino do celíaco tem uma área menor e não consegue absorver o
glúten, proteína presente em vários cereais como trigo, centeio, cevada e
aveia.
*As microvilosidades são dobras da
camada interna do intestino delgado que servem para aumentar a
superfície de absorção dos nutrientes e sediar células com funções
especializadas na digestão.
Fonte: http://www.rqueiroznutri.com.br/dica/doenca-celiaca
A doença celíaca pode se manifestar em qualquer idade, sendo que na
criança pode se manifestar logo após o início da introdução de cereais
com glúten em sua alimentação.
Fonte: http://gastro.com.br/noticias/o-diagnostico-e-tratamento-da-doenca-celiaca-por-dr-mauro-bonatto/
A Localização do Intestino Delgado no Corpo Humano:
Fonte: https://sparvolisaude.wordpress.com/page/2/
Um pouco a respeito do Intestino Delgado:
O
intestino delgado é a parte do
tubo digestivo que vai do
estômago (do qual está separado pelo
piloro) até o
intestino grosso (do qual está separado pela
válvula ileocecal). O
quimo, que resulta de uma primeira transformação dos alimentos no estômago, segue para o intestino delgado passando pelo
duodeno, a parte superior deste último.
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O intestino delgado é composto de três partes: o
duodeno, logo a seguir ao estômago, o
jejuno ou parte central e o
íleo,
nas proximidades do intestino grosso. O jejuno e o íleo são difíceis de
diferençar, pelo que podemos chamar jejuno-íleo ao seu conjunto. A
camada mucosa que reveste o seu interior apresenta invaginações, as
vilosidades intestinais, pelas quais são absorvidas as substâncias digeridas. O duodeno recebe a
bile, produzida pelo
fígado e armazenada na
vesícula biliar, e também o
suco pancreático, produzido pelo
pâncreas. É nas paredes do intestino delgado que se produz o
suco intestinal. A bile lançada no duodeno divide as
gorduras em pequenas gotas, ajudando a ação do suco pancreático e do suco intestinal.
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Com os movimentos do intestino delgado e com a ação dos sucos (pancreático e intestinal), o
quimo é transformado em
quilo,
que é o produto final da digestão. Uma vez o alimento transformado em
quilo, os produtos úteis ao nosso organismo são absorvidos pelas
vilosidades intestinais, passando para os
vasos sanguíneos, pois é através da corrente sanguínea que as substâncias absorvidas chegam a todas as
células
do corpo. As substâncias residuais deste processo digestivo passam para
o intestino grosso, do qual acabam por ser expulsas, através do
ânus, sob a forma de
fezes.
Duodeno:
É a primeira e a menor parte do intestino delgado, com cerca de 25 cm.
Apresenta uma estrutura em forma de "C" que contorna a cabeça do pâncreas e uma luz
mais larga do que a de outras regiões do intestino delgado. O duodeno é
parcialmente retroperitoneal, uma vez que seu começo é fixado ao fígado
pelo ligamento hepatoduodenal, parte do omento menor. O órgão pode ser divido em quatro regiões: superior, descendente, inferior e ascendente.
- Parte superior ou primeira parte: compreende a região contida entre o piloro e o colo da vesícula biliar. Com aproximadamente 5 cm, encontra-se na altura do corpo da vértebra
L1, anterolateralmente. Na clínica, pode ser chamado de ampola ou
cápsula do duodeno, sendo o local em que ocorre a maioria das úlceras duodenais.3
- Parte descendente ou segunda parte: estende-se do colo
da vesícula biliar até a margem inferior da vértebra L3. Com 7–10 cm,
nesta parte está a papila duodenal maior, onde entram tanto o ducto colédoco quanto o pancreático. Na região descendente, também se encontra a papila duodenal menor, que forma a entrada do ducto pancreático acessório.3
Parte ascendente ou
quarta parte: com aproximadamente
5 cm, segue no sentido ínfero-superior, ascendendo até a borda superior
da vértebra L2, no nível da flexura duodenojejunal.
A irrigação sanguínea do duodeno é feita por artérias oriundas do tronco celíaco, como a artéria gastroduodenal e seu ramo, a artéria pancreaticoduodenal superior, que supre o duodeno proximal. Ramo da mesentérica superior, a artéria pancreaticoduodenal inferior irriga o duodeno distal. As veias do duodeno acompanham as artérias e drenam, direta ou indiretamente, para a veia porta hepática.
Os vasos linfáticos, da mesma forma, acompanham as artérias e veias e
drenam para uma rica rede linfática da região. A inervação do duodeno é
feita por fibras derivadas do nervo vago e dos nervos esplâncnicos maior e menor.
Jejuno:
O jejuno é a segunda parte do intestino delgado. Junto com o íleo, forma
um tubo que se estende por 6–9 m, sendo que a parte do jejuno
corresponde a dois quintos desse tubo. Surge a partir da flexura
duodenojejunal, a partir da qual o trato gastrointestinal passa a seguir
um caminho intraperitoneal, isto é, suspenso na cavidade peritoneal.
A artéria mesentérica superior faz a irrigação do jejuno por meio de seus ramos próprios, as jejunais. Essas artérias se unem para formar as chamadas arcadas arteriais, que dão origem à vasa recta,
um conjunto de vasos retos que seguem para o jejuno e o íleo, sendo
mais abundantes e longos no primeiro. A drenagem venosa é feita pela veia mesentérica superior, que se une, próximo à cabeça do pâncreas, à veia esplênica para formar a veia porta hepática.4 A inervação simpática
chega até o tecido por um plexo nervoso periarterial, que acompanha a
artéria mesentérica superior, inervando todas as partes irrigadas por
ela. Os nervos são provenientes da raiz ventral dos segmentos T8-T10 da medula espinhal, passam pelo gânglios paravertebrais até atingirem os nervos esplâncnicos.
Íleo:
O íleo corresponde aos três quintos distais do intestino delgado. Surge a partir do jejuno e termina ao abrir-se no intestino grosso, pela válvula ileocecal, que une o íleo terminal ao ceco, na região pélvica.
Não existe uma clara demarcação quanto à divisão entre jejuno e íleo,
embora existam diferenças importantes que distinguem os dois, como a
parede, que é mais delgada no íleo, assim como a vasa recta se apresenta
mais curta, em relação ao jejuno, e a maior deposição de tecido adiposo mesentérico nesta região.
O íleo, assim como o jejuno, é irrigado pela artéria mesentérica superior, mas, dessa vez, pelos ramos ileais, que, da mesma forma, emitem as arcadas arteriais, que se anastomosam em arcos, que emitem a vasa recta. A drenagem venosa também é realizada por meio da veia mesentérica superior. O íleo apresenta riqueza de vasos e gânglios linfáticos, divididos em grupos principais, como os linfonodos
mesentéricos justa-intestinais, mesentéricos, nódulos superiores
(centrais) e ileocólicos. Também como no jejuno, a inervação atinge os
tecidos pelo plexo nervoso periarterial, que acompanha a artéria
mesentérica superior.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado
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