terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Produtos sem Glúten:

BOLACHAS (sem glúten e sem lactose)

Há opção de sabores: coco, nozes, proteína de soja, castanha de caju. Baratíssimo e delicioso.
Para os celíacos, a Jasmine lançou biscoitos sem glúten. APROVEITEM!!!
 
Fonte: http://www.cardapioalternativo.com.br/2011/02/bolachas.html

Fonte: http://www.cardapioalternativo.com.br/2011/02/bolachas.html

Fonte: http://www.cardapioalternativo.com.br/2011/02/bolachas.html
Fonte: http://lojanutrir.com.br/sem-gluten/waffers-da-schar-bolachas-wafer-sem-gluten.html
 
Fonte: http://www.salutem.pt/produtos.asp?ma=3&mb=17&mc=3

Fonte: http://www.continente.pt/stores/continente/pt-pt/public/Pages/Product Detail.aspx? ProductId=3576460

 
Fonte: http://www.santaluzia.com.br/biscoitocrackerssemglutenschar210g,product,1013203,30.aspx

Fonte: http://loja.alemdonatural.com.br/sem-gluten/bolacha-de-arroz-sem-gluten-com-gergelim-salgada-120g-macrokant.html


 
Fonte: http://www.yamaguishi.com.br/p/bolachas-de-arroz-s-gluten
 
Fonte: http://100-gluten.blogspot.com.br/2010/02/comunidade-de-viagens-sem-gluten.html
Como é o Intestino Delgado de um celíaco: 

O intestino do celíaco tem uma área menor e não consegue absorver o glúten, proteína presente em vários cereais como trigo, centeio, cevada e aveia.
*As microvilosidades são dobras da camada interna do intestino delgado que servem para aumentar a superfície de absorção dos nutrientes e sediar células com funções especializadas na digestão.
 
Fonte: http://www.rqueiroznutri.com.br/dica/doenca-celiaca
A doença celíaca pode se manifestar em qualquer idade, sendo que na criança pode se manifestar logo após o início da introdução de cereais com glúten em sua alimentação.
endo01 
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Fonte: http://gastro.com.br/noticias/o-diagnostico-e-tratamento-da-doenca-celiaca-por-dr-mauro-bonatto/
A Localização do Intestino Delgado no Corpo Humano:
 
Fonte: https://sparvolisaude.wordpress.com/page/2/ 

Um pouco a respeito do Intestino Delgado:
O intestino delgado é a parte do tubo digestivo que vai do estômago (do qual está separado pelo piloro) até o intestino grosso (do qual está separado pela válvula ileocecal). O quimo, que resulta de uma primeira transformação dos alimentos no estômago, segue para o intestino delgado passando pelo duodeno, a parte superior deste último.1
O intestino delgado é composto de três partes: o duodeno, logo a seguir ao estômago, o jejuno ou parte central e o íleo, nas proximidades do intestino grosso. O jejuno e o íleo são difíceis de diferençar, pelo que podemos chamar jejuno-íleo ao seu conjunto. A camada mucosa que reveste o seu interior apresenta invaginações, as vilosidades intestinais, pelas quais são absorvidas as substâncias digeridas. O duodeno recebe a bile, produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, e também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas. É nas paredes do intestino delgado que se produz o suco intestinal. A bile lançada no duodeno divide as gorduras em pequenas gotas, ajudando a ação do suco pancreático e do suco intestinal.1
Com os movimentos do intestino delgado e com a ação dos sucos (pancreático e intestinal), o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Uma vez o alimento transformado em quilo, os produtos úteis ao nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos, pois é através da corrente sanguínea que as substâncias absorvidas chegam a todas as células do corpo. As substâncias residuais deste processo digestivo passam para o intestino grosso, do qual acabam por ser expulsas, através do ânus, sob a forma de fezes.

Duodeno:

É a primeira e a menor parte do intestino delgado, com cerca de 25 cm. Apresenta uma estrutura em forma de "C" que contorna a cabeça do pâncreas e uma luz mais larga do que a de outras regiões do intestino delgado. O duodeno é parcialmente retroperitoneal, uma vez que seu começo é fixado ao fígado pelo ligamento hepatoduodenal, parte do omento menor. O órgão pode ser divido em quatro regiões: superior, descendente, inferior e ascendente.

  • Parte superior ou primeira parte: compreende a região contida entre o piloro e o colo da vesícula biliar. Com aproximadamente 5 cm, encontra-se na altura do corpo da vértebra L1, anterolateralmente. Na clínica, pode ser chamado de ampola ou cápsula do duodeno, sendo o local em que ocorre a maioria das úlceras duodenais.3
  • Parte descendente ou segunda parte: estende-se do colo da vesícula biliar até a margem inferior da vértebra L3. Com 7–10 cm, nesta parte está a papila duodenal maior, onde entram tanto o ducto colédoco quanto o pancreático. Na região descendente, também se encontra a papila duodenal menor, que forma a entrada do ducto pancreático acessório.3
Parte ascendente ou quarta parte: com aproximadamente 5 cm, segue no sentido ínfero-superior, ascendendo até a borda superior da vértebra L2, no nível da flexura duodenojejunal.

A irrigação sanguínea do duodeno é feita por artérias oriundas do tronco celíaco, como a artéria gastroduodenal e seu ramo, a artéria pancreaticoduodenal superior, que supre o duodeno proximal. Ramo da mesentérica superior, a artéria pancreaticoduodenal inferior irriga o duodeno distal. As veias do duodeno acompanham as artérias e drenam, direta ou indiretamente, para a veia porta hepática. Os vasos linfáticos, da mesma forma, acompanham as artérias e veias e drenam para uma rica rede linfática da região. A inervação do duodeno é feita por fibras derivadas do nervo vago e dos nervos esplâncnicos maior e menor.

Jejuno:

O jejuno é a segunda parte do intestino delgado. Junto com o íleo, forma um tubo que se estende por 6–9 m, sendo que a parte do jejuno corresponde a dois quintos desse tubo. Surge a partir da flexura duodenojejunal, a partir da qual o trato gastrointestinal passa a seguir um caminho intraperitoneal, isto é, suspenso na cavidade peritoneal.

A artéria mesentérica superior faz a irrigação do jejuno por meio de seus ramos próprios, as jejunais. Essas artérias se unem para formar as chamadas arcadas arteriais, que dão origem à vasa recta, um conjunto de vasos retos que seguem para o jejuno e o íleo, sendo mais abundantes e longos no primeiro. A drenagem venosa é feita pela veia mesentérica superior, que se une, próximo à cabeça do pâncreas, à veia esplênica para formar a veia porta hepática.4 A inervação simpática chega até o tecido por um plexo nervoso periarterial, que acompanha a artéria mesentérica superior, inervando todas as partes irrigadas por ela. Os nervos são provenientes da raiz ventral dos segmentos T8-T10 da medula espinhal, passam pelo gânglios paravertebrais até atingirem os nervos esplâncnicos.

Íleo:

O íleo corresponde aos três quintos distais do intestino delgado. Surge a partir do jejuno e termina ao abrir-se no intestino grosso, pela válvula ileocecal, que une o íleo terminal ao ceco, na região pélvica. Não existe uma clara demarcação quanto à divisão entre jejuno e íleo, embora existam diferenças importantes que distinguem os dois, como a parede, que é mais delgada no íleo, assim como a vasa recta se apresenta mais curta, em relação ao jejuno, e a maior deposição de tecido adiposo mesentérico nesta região.

O íleo, assim como o jejuno, é irrigado pela artéria mesentérica superior, mas, dessa vez, pelos ramos ileais, que, da mesma forma, emitem as arcadas arteriais, que se anastomosam em arcos, que emitem a vasa recta. A drenagem venosa também é realizada por meio da veia mesentérica superior. O íleo apresenta riqueza de vasos e gânglios linfáticos, divididos em grupos principais, como os linfonodos mesentéricos justa-intestinais, mesentéricos, nódulos superiores (centrais) e ileocólicos. Também como no jejuno, a inervação atinge os tecidos pelo plexo nervoso periarterial, que acompanha a artéria mesentérica superior.                                                                                                            

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado 

Casos de Intolerância ao Glúten:

O ano é 2005. A professora universitária Flávia Anastácio de Paula lida com uma cena que virou rotina. Seu filho do meio, Emílio, então com apenas dois anos, vomita sem parar durante horas. Abaixo do peso, com constipação crônica, crises de hiperatividade, pneumonias frequentes, dores fortes nas pernas e peso e estatura muito abaixo do indicado, Emílio começou a adoecer quando tinha apenas seis meses de vida. À época, Flávia deu início a uma via-crúcis: descobrir qual era a doença do filho. No caminho, que durou quatro anos, passou por mais de 15 médicos diferentes, dezenas de exames clínicos e laboratoriais e internações hospitalares regulares. Em setembro de 2007, aos quatro anos, Emílio foi enfim diagnosticado: ele era portador da doença celíaca.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/doenca-celiaca-mata-42-000-criancas-por-ano-no-mundo-mas-permanece-desconhecida-no-brasil


Na adolescência, a atriz Ísis Valverde descobriu que tinha uma intolerância permanente ao glúten, conhecida como doença celíaca. Ao ingerir alimentos que continham o complexo de proteínas (presente no trigo, cevada, aveia, malte e no centeio), o organismo de Ísis desencadeava uma reação inflamatória crônica no intestino delgado. Resultado: dores abdominais, queda de cabelo, diarreia.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/16/isis-valverde-faz-campanha-sobre-intolerancia-permanente-ao-gluten.htm

"Eu tinha 19 anos quando a doença 'acordou'. Passei muito mal e ninguém descobria o que era. Fazia exames e mais exames. Chegaram a dizer que eu tinha anemia, mas não era isso. Meu cabelo caía, era uma loucura. Em um mês, cheguei a pesar 45 quilos. Passava muito mal, porque o glúten irritava todo o 'caminho' da comida em meu corpo", contou Isis à publicação.

Desde então, a atriz passou a seguir uma dieta especial. "Não faço nenhum sacrifício. Só excluí o glúten. Como de tudo: macarrão, panqueca, bolo... Mas tudo sem glúten. Com a intolerância, você só tem que parar de ingerir o glúten, não precisa ter uma dieta específica", disse. "Como de tudo. Tudo!

Até brigadeiro à noite (risos). Fiquei sem malhar por dois meses e não engordei nem um pouco. Mas minha mãe é uma 'palita' também e come que nem uma doida (risos)", comentou ela, que logo após mudar a alimentação sentiu a diferença.

"Não tenho mais dor no estômago nem refluxo, meu intestino funciona normalmente. Meu cabelo parou de cair. Tudo melhorou quando descobri que era celíaca e cortei o glúten da minha alimentação. Porque a reação quando você come glúten e tem alergia é só quando a doença 'acorda', porque ela fica latente por um bom tempo e pode até nunca 'acordar'. Depende da pessoa".
Fonte: http://ego.globo.com/beleza/noticia/2014/01/nada-de-gluten-isis-valverde-fala-da-restricao-alimentar-que-fez-secar.html
Alimentos Com e Sem Gluten 

> ALIMENTOS PERMITIDOS

1. Feijão, sementes, nozes em sua forma natural, não processado
2. Ovos frescos
3. Carnes frescas, peixes e aves (não à milanesa, massa-revestido ou marinada)
4. Frutas e vegetais
5. A maioria dos produtos lácteos

É importante certificar-se de que eles não são processados ou misturado com grãos, aditivos ou conservantes que contenham glúten. Muitos grãos e amidos podem ser parte de uma dieta sem glúten:
6. Amaranto
7. Araruta
8. Trigo sarraceno
9. Milho e farinha de milho
10. Linho
11. Farinhas sem glúten (arroz, soja, milho, batata, feijão)
12. Canjica (milho)
13. Painço
14. Quinoa
15. Arroz
16. Soja
17. Tapioca


> O QUE EVITAR

Evite todos os alimentos e bebidas que contenham:
18. Cevada (malte, aroma de malte e vinagre de malte são geralmente feitos a partir de cevada)
19. Centeio
20. Triticale (um cruzamento entre trigo e centeio)
21. Trigo

Evitar trigo pode ser um desafio, pois os produtos de existem de monte nos mecados. Considere os vários tipos de farinha de trigo nas prateleiras dos supermercados - bromados, enriquecido, fosfatado, simples e auto-aumento. Aqui estão outros produtos derivados do trigo que você deve evitar:
22. Farinha Durum
23. Farinha
24. Graham farinha
25. Kamut
26. Semolina
27. Espelta
Em geral, evite os seguintes alimentos, a menos que eles estão rotulados como sem glúten ou feito com milho, arroz, soja ou outro grão sem glúten:
28. Cerveja
29. Pães
30. Bolos e tortas
31. Doces
32. Cereais
33. Cookies e biscoitos
34. Batatas fritas
35. Molhos
36. Imitação de carne ou frutos do mar
37. Pastas
38. Carnes processadas
39. Molhos para salada
40. Molhos, incluindo molho de soja
41. Misturas arroz temperado
42. Salgadinhos, como batata e de tortilha
43. Sopas e bases de sopa
44. Vegetais no molho

Alguns grãos, como aveia, podem ser contaminados com o trigo durante a plantação e tratamento de fases de produção. Por esta razão, os médicos e nutricionistas geralmente recomendam evitar aveia, a menos que sejam especificamente rotulados sem glúten.
Você também deve estar alerta para outros produtos que você come ou que possam entrar em contato com a sua boca que podem conter glúten.
Estes incluem:
- Os aditivos alimentares, tais como aroma de malte, amido modificado e outros
- Medicamentos e vitaminas que usam o glúten como um agente de ligação


> CONTAMINAÇÃO CRUZADA

A contaminação cruzada ocorre quando os alimentos sem glúten entram em contato com os alimentos que contêm glúten. Isso pode acontecer durante o processo de fabricação, por exemplo, se o mesmo equipamento é usado para fazer uma variedade de produtos. Alguns rótulos dos alimentos incluem um "pode conter" se este é o caso.
Mas esteja ciente de que este tipo de declaração é voluntária. Você ainda precisa verificar a lista de ingredientes reais. Se você não tem certeza se um alimento contém glúten, não compre ou verifique com o fabricante primeiro.
A contaminação cruzada pode ocorrer também em casa, se os alimentos são preparados em superfícies comuns ou com utensílios que não foram cuidadosamente limpos após ser usados para preparar alimentos que contêm glúten.
Usando uma torradeira comum para pão sem glúten e pão regular é uma importante fonte de contaminação, por exemplo. Considere quais os passos que você precisa tomar para evitar a contaminação cruzada em casa, na escola ou no trabalho.


> RISCOS

Pessoas que seguem uma dieta livre de glúten podem ter níveis baixos de certas vitaminas e nutrientes em suas dietas. Muitos grãos são enriquecidos com vitaminas.
Evitando grãos com uma dieta sem glúten pode significar comer menos desses produtos enriquecidos. Pergunte ao seu nutricionista para rever a sua dieta para ver se você está recebendo o suficiente destes nutrientes essenciais:

Ferro
Cálcio
Fibra
Tiamina
Riboflavina
Niacina
O folato

Se você acidentalmente comeu um produto que contém glúten, pode ocorrer dor abdominal e diarreia. Algumas pessoas não experimentam sinais ou sintomas após a ingestão de glúten, mas isso não significa que elas não estão danificando seus intestinos. Mesmo pequenas quantidades de glúten em sua dieta pode ser prejudicial.
Fonte: http://www.dieta.blog.br/saude-e-bem-estar/363-lista-atualizada-44-alimentos-com-e-sem-gluten 
DOENÇA CELÍACA



O que é ?
A Doença Celíaca (DC) é uma enfermidade do Intestino Delgado, hoje considerada comum. É disparada e mantida pelo Glúten, uma proteína presente no trigo, centeio e cevada, e ocorre em indivíduos geneticamente predispostos.
No intestino existem as vilosidades, que são dobras microscópicas da mucosa e que servem para promover uma maior superfície de absorção dos alimentos. São também a sede de células com funções especializadas na digestão.
O contato do glúten com a mucosa determina inflamação e um encurtamento/ achatamento das dobras intestinais, com conseqüente diminuição da digestão e da absorção, podendo produzir sintomas e resultando no quadro clínico. Os pacientes apresentam vários graus de inflamação intestinal e atrofia das vilosidades.
Considerando a Europa e os EUA, a doença pelo glúten pode ocorrer em uma de cada 100 a 200 pessoas. No Brasil, acreditamos haver uma prevalência semelhante a das regiões referidas.
Parentes de primeiro grau podem apresentar a mesma DC, ainda que com sintomas pouco chamativos. Vale identificá-los para prevenirem as fases de mais sintomas ou mesmo as complicações no longo prazo.
A diarréia ocorre em proporção significativa de pacientes, mostrando-se crônica, ou seja, durando mais de três ou quatro semanas. Aceita-se que a doença pode permanecer com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida. Bem antes destas manifestações clínicas mais visíveis, as pessoas com intolerância ao glúten podem se queixar de várias dificuldades inespecíficas, por exemplo, desconforto abdominal, flatulência, aftas bucais e, paradoxalmente, constipação.
Como se desenvolve ?
As evidências clínicas e os índices laboratoriais variam de manifestação alguma (DC Silenciosa) até importante resposta imunológica e de desnutrição calórico-proteica.
Pacientes com poucos sintomas (DC Oligossintomática) podem apresentar anemia e osteoporose, por exemplo, comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida.
A DC Atípica é caracterizada por sintomas extra-intestinais como artrite, infertilidade, alterações hepáticas, neurológicas e psiquiátricas de variados graus.
A doença pode aparecer ou se manifestar em qualquer idade. Na criança, pode aparecer logo após iniciar o uso de cereais com glúten em sua alimentação, levando até a deficiências no seu desenvolvimento.
A diarréia ocorre em proporção significativa de pacientes, mostrando-se crônica, ou seja, durando mais de três ou quatro semanas. Aceita-se que a doença pode permanecer com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida. Bem antes destas manifestações clínicas mais visíveis, as pessoas com intolerância ao glúten podem se queixar de várias dificuldades inespecíficas, por exemplo, desconforto abdominal, flatulência, aftas bucais e, paradoxalmente, constipação.
O que se sente ?
Diarréia é a evidência mais chamativa, ainda que não necessariamente a primeira.
São queixas ou constatações:
 
fezes fétidas, claras, volumosas, sobrenadantes, com ou sem gotas de gordura;
distensão abdominal por gases, cólicas, náuseas e vômitos;
dificuldade de adquirir peso e facilidade para perdê-lo;
baixa estatura;
fraqueza geral;
modificação do humor, dificuldade para um sono reparador;
alterações na pele;
fraqueza das unhas, queda de pêlos;
anemia por deficiente absorção do ferro e da Vitamina B 12;
alterações do ciclo menstrual;
diminuição da fertilidade;
inchaço dos membros inferiores;
osteoporose.
É interessante a observação de que sintomas da infância podem desaparecer na adolescência, para reaparecer na maturidade ou mesmo na velhice.
Como o médico faz o diagnóstico ?
Quando a história clínica é rica, a hipótese de Doença Celíaca surge naturalmente. Em certos ambientes, é válido testar o diagnóstico usando uma dieta isenta de glúten, por 2 a 3 meses: se o paciente melhorar com a suspensão e piorar com a re-introdução do glúten na alimentação, pode-se considerar uma confirmação diagnóstica.
Uma escalada de exames de sangue, fezes e de imagem, incluindo biópsia endoscópica duodenal por endoscopia, poderá ser necessária rumo ao diagnóstico: a observação de achatamento das vilosidades e o aumento da presença de Linfócitos Intra-Epiteliais na mucosa propõe fortemente o diagnóstico de Doença Celíaca.
A franca positividade dos Anticorpos Anti-Transglutaminase Tecidual (Anti - tTG) no sangue, tem importante valor diagnóstico.
A predisposição genética pode ser testada pela verificação dos alelos DQ2 e DQ8 em exame de sangue. Sua presença não faz o diagnóstico de DC, enquanto que a sua ausência, praticamente, exclui a possibilidade do paciente ter Doença Celíaca.
O diagnóstico diferencial deve ser feito com Doença de Crohn, Super-crescimento Bactérico Intestinal, Gastroenterite Eosinofílica, Espru Tropical, Linfoma do Intestino Delgado, Intolerância à Lactose e Síndrome de Zollinger-Ellison.
Há a possibilidade de encontrarmos uma associação com: Dermatite Herpetiforme, Diabete Tipo I, Retocolite Ulcerativa, Tireoidite Auto-Imune, Colangite Esclerosante, Síndrome de Sjöegren, Cirrose Biliar Primária, Alopecia Auto-imune.
A Doença Celíaca tem sido estudada com outras alterações não explicadas nas áreas neurológica e psiquiátrica, como Ataxia Cerebelar, Neuropatia Periférica e, mesmo, Esquizofrenia e Autismo.
É possível que o Linfoma Intestinal de Células T tenha maior chance de desenvolver-se nos portadores de DC que não fazem a dieta, intencionalmente, ou por não se saberem com a enfermidade. Também ocorre naqueles 5 a 10% de doentes celíacos que passam a não responder à dieta isenta de glúten (refratários).
Como se trata?
Pela definitiva abstinência de alimentos que contém Glúten e pela reposição de tudo que possa resultar da deficiência da absorção intestinal. A ajuda de Nutricionista está indicada.
É preciso evitar a ingestão de qualquer quantidade, ainda que mínima, de alimentos contendo glúten (trigo, cevada, centeio). Como é um processo semelhante a uma alergia, qualquer mínima quantidade pode ser suficiente para manter a doença ativa.
Todo rigor é necessário na preparação dos alimentos, a fim de evitar contaminações involuntárias com o glúten. Por exemplo, em um churrasco onde será servido pão, a mesma travessa não deve ser usada para servir a carne a um portador de doença celíaca.
Da mesma forma, ainda que batatas (fritas) não contenham glúten, elas não devem ser preparadas no mesmo óleo onde pastéis ou outros alimentos com glúten o foram. Quem prepara, deve estar ciente da importância dos cuidados com o trato dos alimentos sem glúten.
O portador não deve consumir o alimento no qual não tenha confiança de que tenha sido adequadamente preparado sem glúten.
Ainda que, inicialmente, a dieta exija muito dos pacientes, com o passar do tempo, portador e família, adaptam-se bem, passam a conhecer fornecedores e restaurantes de alimentos sem glúten, aprendem ótimas receitas e a substituição do glúten por opções. Após um período de adaptação os pacientes passam a ter ótima qualidade de vida.
Terapias novas estão sendo investigadas através de várias linhas de pesquisa, incluindo a imunológica e a genética. Também estão em estudo modificações nos cereais com glúten. Por ora, não estão demonstradas e não são aplicáveis.
Como se previne?
Exceto por não comer alimento que contenha glúten, não se conhece prevenção.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Posso ter vida normal se tiver os cuidados com a alimentação?
Como posso saber se posso ou não comer determinado alimento?
Tenho risco de outras doenças por causa dessa?
Existem exames de sangue que ajudem no diagnóstico?
Para que serve a endoscopia nesse caso?
Outras pessoas da família têm também risco de ter essa doença?
Essa doença tem cura?
Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/gastroenterologia/doenca-celiaca
Caseinato de Amônia: é um gás da caseína encontrado no leite e na preparação de alimentos concentrados e em produtos farmacêuticos.
É uma caseína solúvel, encontrada também no atum, no salmão e na sardinha (nos enlatados).
Fonte: http://glaucia-vivasemgluten.blogspot.com.br/2011/07/alergicos-ao-leite.html

Caseinato de Magnésio: é um mineral da caseína encontrado no leite, no atum, no salmão e na sardinha (enlatados).
Fonte: http://www.riosemgluten.com/autistas.htm

Caseinato de Sódio: é um mineral da caseína encontrado no leite, requeijão, queijo...
O Caseinato de Sódio é resultado da adição do Bicarbonato de Sódio.
Fonte: http://www.pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=345&COLA+DE+CASEINA

Leitelho: também conhecido como leite de manteiga, é um líquido obtido do batimento da nata (previamente ajustado o seu conteúdo em gordura) em manteiga.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leitelho

Coalhada: é um alimento lácteo natural muito consumido em todo o mundo cuja a produção se dá através da fermentação natural ou estimulada do leite. Tal coagulação do leite pode ser obtida usando uma enzima designada quimosina ou coalho.
O leite coalhado é a parte sólida, resultante da coagulação do leite, enquanto a parte líquida é designada por soro.
Encontrado no leite, queijo sírio Labneh, o queijo Coalho.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coalhada

Proteína de Leite Hidrolisada: Os hidrolisados são proteínas do soro do leite pré-digeridas através de um processo químico e parcialmente hidrolisadas de modo a facilitar o metabolismo, embora o seu custo de mercado seja superior.8 A proteína do soro do leite bastante hidrolisada pode ser menos alergénica em relação a outras formas da proteína.
Encontrada no Hydro Whey (suplemento), no Aptamil Pepti (leite em pó).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna_do_soro_do_leite 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Receita de Sorvete de Figo com Leite de Soja:

Ingredientes:
-500 g de figo picado em pedaços;
-1 l de leite de soja (a marca da sua preferência ou a que você achar na sua cidade);
-2 colheres (sopa) de açúcar refinado ou açúcar mascavo ou mel ou adoçante (aqui, algumas gotas: 4). Eu usei o açúcar refinado.

Modo de Fazer:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até obter um creme homogêneo. Coloque em pote e leve até ao freezer.
Se quiser, poderá ser batido na batedeira para ficar mais cremoso. Se não, não precisa.
Sirva e aproveite esta opção de sorvete saudável. 

Eu, Joselena, fiz esta receita de sorvete e amei, nem ficou gosto do leite de soja, pois o figo se sobressaiu.

Você pode, também, trocar a fruta por: maçã, manga, mamão, uva, melancia..., pode combinar as frutas... enfim, se jogue.

Façam a receita, inventem, passem-a adiante...

Se gostaram, compartilhem, comentem...

Beijos.

Até mais.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Queridos leitores, se vocês quando ingerem alimentos com lactose e acabam tendo os sintomas da Intolerância à Lactose ou ingerem alimentos ou usam cosméticos com proteínas do leite e acabam tendo os sintomas da Alergia às Proteínas do Leite, é melhor procurarem um Endocrinologista a fim de sanarem essa dúvida: tenho ou não Intolerância à Lactose? sou ou não Alérgico às Proteínas do Leite?

Há um teste que pode ser feito a fim de se obter a resposta da pergunta acima: Explicando o teste: 
A lactose depois de digerida produz duas moléculas: a glicose e a galactose. Para fazer este teste o paciente ingere em jejum um líquido com dose concentrada de lactose. Em seguida, durante duas horas, obtém-se várias amostras de sangue para medir o nível de glicose, que reflete a digestão do açúcar do leite. Se a lactose é "quebrada" pela digestão, os níveis de açúcar no sangue sobem (o paciente näo tem a doença). Se a lactose não é "quebrada", o nível de glicose no sangue não aumentará e, consequentemente, o diagnóstico de intolerância à lactose será confirmado. Um detalhe: este exame não é indicado para crianças pequenas.

VAMOS RESUMIR A INTERPRETAÇÃO:
1. ANOTE NUM PAPEL O VALOR DA SUA GLICEMIA BASAL (OU DE JEJUM): SUPONHA QUE TENHA SIDO 89.
2. SOME A TAL VALOR O NÚMERO 20.
OU SEJA: 89 + 20 = 109.
3. COMPARE ESSE NÚMERO (NO CASO DO EXEMPLO ACIMA: 109) AOS VALORES DE SUAS GLICEMIAS DOSADAS APÓS A INGESTÃO DA LACTOSE.
- SE UM DE TAIS VALORES ESTIVER IGUAL OU ACIMA DE 109, VOCÊ NÃO É PORTADORA DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE.
- SE AS DOSAGENS DE GLICEMIA ESTIVEREM ABAIXO DE 109 VOCÊ É PORTADORA DA ENFERMIDADE.

Exemplos de resultados de testes feitos por pacientes do Dr. Cerqueira:
Enviado em: 29/09/2014
Olá dr, preciso de uma ajuda meu esposo tem retorno no gastro só dia
13/10 sobre o resultado de intolerância à lactose o exame dele deu o
seguinte
jejum 81 mg/dl
30 minutos 76 mg/dl
60 minutos 73 mg/dl
90
minutos 66 mg/dl achei estranho pois os níveis dele diminuíram por
favor se puder me ajudar, agradeço.

Enviado em: 29/09/2014
SEU RESULTADO FOI POSITIVO PARA O TESTE DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE. AGORA VOCÊ PRECISA PROCURAR UM GASTROENTEROLOGISTA E UMA NUTRICIONISTA.

Enviado em: 30/09/2014
oi. Estou curiosíssima para saber se sou intolerante à lactose, peguei
meu resultado hoje.
Basal: 73mg/dl
30min:
86mg/dl
60min: 98mg/dl

Enviado em: 30/09/2014
POIS AGORA LEVE OS RESULTADOS DOS SEUS EXAMES PARA UM GASTROENTEROLOGISTA, OU UM CLÍNICO GERAL, ANALISAR. MAS VOU ADIANTAR-LHE UMA INFORMAÇÃO: O RESULTADO DO SEU EXAME FOI NEGATIVO, OU SEJA VOCÊ NÃO É PORTADORA DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE. VEJA OS NÚMEROS: SEUS NÍVEIS DE GLICOSE NO SANGUE AUMENTARAM DEPOIS QUE VOCÊ INGERIU A LACTOSE.

Enviado em: 02/10/2014
aqui deu diferente:
Basal 68,50
30min 70,50
60min 71,70
90min
67,10
120min 62,20
Subiu depois desceu. o que quer dizer?

Enviado em: 02/10/2014
Veja, sua glicemia aumentou após a ingestão da lactose, mas aumentou muito pouco. Conclusão: vc é portadora da condição denominada INTOLERÂNCIA À LACTOSE. Agora você deverá procurar um Gastro ou um nutricionista para interpretar essa curva atípica da sua glicemia pós-ingestão da lactose.

Enviado em: 02/10/2014
Estou curiosa para saber o resultado do meu filho. Basal 82MG/Dl 30min
96 MG/dl 60min 88 mg/dl

Enviado em: 02/10/2014
VOCÊ DEVE LEVAR O RESULTADO DO EXAME PARA A INTERPRETAÇÃO DO MÉDICO QUE O SOLICITOU. APARENTEMENTE O RESULTADO É POSITIVO PARA INTOLERÂNCIA À LACTOSE.

Enviado em: 02/10/2014
olá Dr. como meu retorno ao gastro é pelo SUS e vai demorar alguns
meses.
O resultado do meu exame deu:
Jejum: 85mg/dl
30 min: 132
mg/dl
60min: 133mg/dl
90min: 84mg/dl

será que deu positivo?

Enviado em: 02/10/2014
SEU RESULTADO FOI BEM BACANA, NEGATIVO PARA INTOLERÂNCIA À LACTOSE. VOCÊ PODE TOMAR SEU LEITINHO MANEIRO...

Enviado em: 03/10/2014 Olá Dr. Meu exame deu assim:
30min - 91
60min - 83
90min - 82
120min
- 76
Basal - 88

O que significa?
Desde já agradeço pela atenção!

Enviado em: 03/10/2014
SEU RESULTADO FOI POSITIVO PARA INTOLERANCIA À LACTOSE.

Enviado em: 04/10/2014
Doutor o meu exame ficou assim:
jejum: 81 mg
30 min: 82 mg
60 min: 84
mg
90 min: 88 mg
120 min: 89 mg

Meu médico é só para o fim do
mês, estou muito ansiosa para saber se sou intolerante.
Obrigada.

Enviado em: 04/10/2014
A PARTIR DA ANÁLISE DOS VALORES APRESENTADOS POR SEU EXAME, VOCÊ É PORTADORA DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE, POIS A ELEVAÇÃO DOS NÍVEIS DE GLICEMIA FORAM INFERIORES A VINTE POR CENTO EM RELAÇÃO AO VALOR DE JEJUM. OU SEJA, NA COLETA DE 30 MIN. O VALOR DEVERIA TER SIDO, NO MÍNIMO DE 97 MG.

Enviado em: 03/10/2014
Doutor.. o meu exame deu assim:

Jejum: 81 mg
30 min: 82 mg
60 min: 84
mg
90 min: 88 mg
120 min: 89 mg

O que quer dizer? Deu positivo para
intolerância à lactose ?
obrigada pela atenção.

Enviado em: 03/10/2014
PELA ANÁLISE DOS NÚMEROS APRESENTADOS VOCÊ É PORTADORA DE INTOLERANCIA À LACTOSE. O AUMENTO DA GLICEMIA APOS A INGESTÃO DA LACTOSE FOI INFERIOR A VINTE POR CENTO DO VALOR DA GLICEMIA DE JEJUM. MAS NÃO DEIXE DE LEVAR SEUS EXAMES PARA SEU MÉDICO OU SUA NUTRICIONISTA ANALISAREM.

Enviado em: 03/10/2014 Fiquei na dúvida, o meu deu:
Basal 96
30' 102
60' 100
120' 108
É
intolerância ou não?
Obrigada

Enviado em: 03/10/2014
SEU RESULTADO FOI POSITIVO. OU SEJA, VOCÊ É PORTADORA DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE.

Enviado em: 03/10/2014
Minha médica está marcada somente para novembro, o sr sabee dizer o
que deu meu exame? Obrigada!!

DOSE DE LACTOSE: 25 g

AMOSTRA TEMPO
(min) GLICEMIA (mg/dL)
------- -----------
----------------
1 Basal 82
2
30 94
3 60 87

4 90 82

Valor de
referência da glicemia de jejum: de 75 a 99 mg/dL.

Considera-se
normal a elevação da glicemia, em relação a basal, em
pelo menos
20 mg/dL

Enviado em: 03/10/2014
ISSO MESMO, A ELEVAÇÃO DA GLICEMIA POS JEJUM DEVE SER ACIMA DE VINTE POR CENTO DO VALOR DA GLICEMIA DE JEJUM. OU SEJA, SEU RESULTADO FOI POSITIVO PARA INTOLERÂNCIA À LACTOSE.

Enviado em: 03/10/2014
Olá dr. estou na mesma situação do pessoal, meu retorno ao médico
ainda vai demorar, meu resultado foi o
seguinte:

Basal..........;..107mg/dl
30' após........125mg/dl
60'
após........108mg/dl

Obrigado pela atenção (:

Enviado em: 03/10/2014
ANTES DE TUDO, VOCÊ PRECISA PROCURAR LOGO UM ENDOCRINOLOGISTA POIS SUA GLICEMIA DE JEJUM ESTÁ NOS LIMITES MÁXIMOS DA NORMALIDADE (107MG/DL). VOCÊ PODE SER PORTADORA DE UMA CONDIÇÃO DENOMINADA PRÉ-DIABETES. ALÉM DISSO A ELEVAÇÃO DE SUA GLICEMIA FOI INFERIOR A VINTE POR CENTO DO VALOR BASAL. ISSO INDICA QUE VOCÊ É PORTADORA DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE. ENFIM, VISITE SEU MÉDICO.

Enviado em: 03/10/2014 olá dr, meu filho fez esse exame e deu em jejum 89mg, após 30
min: 133, após 60 min: 97, após 90min: 91, após 120min: 89 que resultado é
esse? ajuda-me sim ?

Enviado em: 03/10/2014
O RESULTADO DO SEU FILHO FOI NORMAL. OS VALORES APRESENTADOS INDICAM QUE A ELEVAÇÃO DA GLICEMIA APÓS INGESTÃO DA LACTOSE FOI ACIMA DE 20 POR CENTO DO VALOR DE JEJUM. ELE, PORTANTO, NÃO É PORTADOR DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE.

Enviado em: 03/10/2014
Amigo, a resposta do meu exame não está óbvia pra mim... Levarei no
médico, mas vê se vc entende isso.. kkkk

Basal 96 mg/dl

30 minutos
após 104 mg/dl

60 minutos após 93 mg/dl

Enviado em: 03/10/2014
REALMENTE, NA DOSAGEM DE TRINTA MINUTOS OS VALORES OBTIDOS DEVERIAM SER, NO MÍNIMO DE 124 MG/DL. TUDO INDICA QUE VOCÊ É PORTADOR DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE. PROCURE UM GASTROENTEROLOGISTA OU UMA NUTRICIONISTA.

Enviado em: 04/10/2014
Preciso de uma ajudinha: o meu exame deu assim: glicose basal 97.0 e
depois glicose apos 60min: 106. qual é o resultado?

Enviado em: 04/10/2014 VAMOS RESUMIR A INTERPRETAÇÃO:
1. ANOTE NUM PAPEL O VALOR DA SUA GLICEMIA BASAL (OU DE JEJUM): SUPONHA QUE TENHA SIDO 89.
2. SOME A TAL VALOR O NÚMERO 20.
OU SEJA: 89 + 20 = 109.
3. COMPARE ESSE NÚMERO (NO CASO, 109) AOS VALORES DE SUAS GLICEMIAS DOSADAS APÓS A INGESTÃO DA LACTOSE. SE UM DE TAIS VALORES ESTIVER IGUAL OU ACIMA DE 109, VOCÊ NÃO É PORTADORA DE INTOLERANCIA À LACTOSE. SE ESTIVER TODOS AS DOSAGENS DE GLICEMIA ESTIVEREM ABAIXO DE 109 VOCÊ É PORTADORA DA ENFERMIDADE.
VAMOS AO SEU CASO:
GLICEMIA BASAL: 97 + 20 = 117.
SUA GLICEMIA MÁXIMA FOI 106. OU SEJA, FOI ABAIXO DE 117. ISSO SIGNIFICA QUE SEU RESULTADO FOI POSITIVO. VOCÊ TEM INTOLERANCIA À LACTOSE.

Enviado em: 07/10/2014
oi meu exame deu assim: basal 83, 30 min 139, 60 min 112, 90 min
102, 120 min 94 sou ou nao intolerante ? me ajude

Enviado em: 07/10/2014
SEU EXAME FOI NORMAL. VOCÊ NÃO TEM INTOLERÂNCIA À LACTOSE

Enviado em: 07/10/2014
Dr. meu caso foi o seguinte:

BASAL: 96 mg/dL
30 min: 125 mg/dL
60
min: 98 mg/dL

Ingerindo 50g de lactose

Enviado em: 07/10/2014
SEU RESULTADO FOI NORMAL. VOCÊ NÃO TEM INTOLERÂNCIA À LACTOSE.

Enviado em: 08/10/2014
Dr. estou muito confusa
o meu exame deu:

Basal: 90
30 min. 117
60
min. 117

Enviado em: 08/10/2014
SEU RESULTADO FOI NORMAL. SOME 90 + 20 = 110. SUAS DOSAGENS POS JEJUM FORAM DE 117, OU SEJA MAIORES QUE 110. SE TIVESSEM SIDO MENORES QUE 110 SEU RESULTADO SERIA POSITIVO PARA INTOLERÂNCIA À LACTOSE.

Enviado em: 08/10/2014
doutor estou curioso só volto no medico dia 15 de novembro
ingestão
de lactose 50 g

basal: 96
30 min: 109
60min: 112
90min: 111

Sou
intolerante?

Enviado em: 08/10/2014
ISSO MESMO, VOCÊ É PORTADOR DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE

Enviado em: 08/10/2014
olá,
meu filho fez o exame e o resultado foi o seguinte:
basal: 69
30
min: 89
60 min: 91

a médica disse que ele não tem intolerância à
lactose, mas deficiência na enzima lactase.
O que isso significa? Ele
precisa tomar leite sem lactose ou pode tomar leite normal?

Enviado em: 08/10/2014
O RESULTADO FOI NORMAL. A INTOLERÂNCIA À LACTOSE É CONSEQUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA INTESTINAL DA ENZIMA LACTASE (RESPONSÁVEL PELA "QUEBRA" DA LACTOSE E CONSEQUENTE FORMAÇÃO DE MOLÉCULAS DE GLICOSE). A LACTOSE NÃO PODE SER ABSORVIDA PELO INTESTINO, MAS SEU SUBPRODUTO - A GLICOSE - PODE. A INTOLERÂNCIA À LACTOSE RESULTADA DA DEFICIÊNCIA DA ENZIMA LACTASE. SEU FILHO DEVE EVITAR A INGESTÃO DO LEITE COMUM. VOCÊ. PRECISA SER ORIENTADA PELO PEDIATRA E PELO NUTRICIONISTA.
Fonte: http://www.medimagem.com.br/oiaqui//front/ver/dr._ como_se_ interpreta_o_ resul_ 9697.html 

Depois do Endocrinologista ter prescrito o teste de Intolerância à lactose, o paciente vai até o Laboratório de Análises Clínicas e faz o teste. Quando sair o resultado do teste, ele o leva até o Endocrinologista que interpretará o resultado. Se der intolerância, ele o indicará um Nutricionista que juntamente com o paciente, montará um cardápio adequado a nova condição.

Por mais que se leia em sites, blogs, revistas, jornais a respeito do assunto, nunca faça uma dieta sem prescrição de um Nutricionista, porque o que é bom para o fulano, não é bom para o ciclano. Por não poderem ingerir leite de vaca por causa da lactose, as pessoas podem ter uma deficiência de cálcio se fizerem uma dieta por conta própria, isso acarretaria em Osteoporose (resumindo: levando ao enfraquecimento dos ossos).  

Tudo o que é demais, popularmente falando, ''faz mal''! 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Em um fígado normal, a maioria da galactose é convertida em glicose em pouco tempo. 

 
Normalmente a via segue a seguinte ordem:
  1. A galactose é fosforilada pela galactoquinase para formar galactose-1-fosfato
  2. A galactose-1-fosfato reage com a UDP-glicose resultando em dois produtos: a UDP-galactose e a glicose-1-fosfato, numa reação catalisada pela enzima galactose-1-fosfato uridil-transferase, (a glicose-1-fosfato produzida pode ser convertida a glicose);
  3. A UDP-galactose formada é convertida em UDP-glicose pela UDP-galactose 4 epimerase. Sendo, assim, a UDP-glicose pode entrar na reação novamente, de uma forma cíclica, até que toda a galactose que entra na via seja convertida a glicose. 
     
     
     
    Caso haja algum problema com alguma enzima da via, duas outras vias entram em ação, levando à redução da galactose a galactitol, por intermédio da aldose redutase, ou à oxidação a galactonato, por intermédio da oxidase ou da desidrogenase.
    Quando não há entrada de galactose na via metabólica (ou por bloqueio enzimático, ou por falta de ingestão) a UDP-galactose assume o papel de doador de galactose para a formação dos complexos glicoprotéicos e glicolipídicos. Estes compostos se transformam nas células, levando à liberação de galactose, que pode entrar novamente na via de metabolismo da galactose.
     
     
    Metabolismo anormal da Galactose
    Galactose Galactoquinase (GALK), galactose-1-fosfato uridil transferase (GALT), uridina-difosfogalactose 4-epimerase (GALE) são enzimas da via da galactose. Quando ocorre deficiência na síntese ou na utilização dessas enzimas pela via temos a ocorrência de um quadro de galactosemia. Essa doença não deve ser confundida com intolerância à lactose, já que esta é substrato para a formação de galactose. Intolerância à lactose é uma reação alérgica que algumas crianças adquirem por laticínios.
  

Tipos de galactosemia

Galactosemia Tipo 1 ou deficiência da GALT

Este é o tipo mais comum de galactosemia cuja deficiência está na enzima galactose-1-fosfato uridil transferase. Esta disfunção leva ao acúmulo de galactose 1-fosfato impedindo a formação de glicose-1-fosfato que entraria na glicogenólise (degradação do glicogênio).
A incidência desse tipo é de 1:50000 neonatos.


Galactosemia Tipo 2 ou deficiência da GALK
Consiste no defeito na galactoquinase, quando ocorre esta deficiência enzimática a galactose se acumula, podendo tomar vias alternativas. Ela pode ser convertida a galactitol que é um polialcool de toxidade elevada, ou galactonato que também é um produto tóxico.
A incidência dessa deficiência é de 1:40000 neonatos.

Galactosemia Tipo 3 ou deficiência da GALE
Consiste na deficiência na uridil difosfogalactose-4-epimerase. A doença pode aparecer em duas formas diferentes: uma fase inicial (assintomática - enzimas deficientes apenas nos eritrócitos) e uma fase severa (possuem sintomas clássicos da doença - enzimas deficientes nos eritrócitos e nos fibroblastos).


  • Há também outros tipos de galactosemia. A Galactosemia de Duarte é um deles. Essa variante da doença apresenta uma diminuição da atividade enzimática no eritrócito que geralmente não tem importância clínica, sendo portanto, assintomática. A seguir disponibilizamos um vídeo que explica detalhadamente o que consiste essa variante.

Principais sintomas

A galactosemia afeta principalmente o fígado, os olhos, os rins e a região cerebral.
Nas células do epitélio do cristalino (no olho), o acúmulo do galactitol causa um aumento da osmolaridade, o que resulta na retenção de água, além da diminuição da solubilidade das proteínas da lente. Ocasionando, assim, na formação da catarata.

O acúmulo anormal de galactose-1-fosfato causa uma ação sobre a célula hepática, levando à cirrose. A ocorrência de icterícia nos primeiros dias também é verificado e ocorre devido ao excesso de bilirrubina não conjugada no sangue.


Ocorre também o surgimento de aminoacidúria secundária e hipoglicemia (provavelmente devida à inibição da fosfo-glicomutase e da glicose-6-fosfatase).
Outros sintomas também decorrentes da doença são: anorexia, perda de peso, ascite, distensão abdominal, hemorragia, falência ovariana, letargia, septicemia (devido a uma inibição da atividade bactericida dos leucócitos) e atraso de desenvolvimento psicomotor (retardo mental).

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser feito no período pré-natal ou no período neonatal.

    No período pré-natal, o diagnóstico é feito através da amniocentese . Amniocentese é um procedimento que consiste na retirada de pequena quantidade de líquido amniótico para estudo laboratorial. A retirada de líquido é feita pela introdução de uma agulha de fino calibre na cavidade amniótica - neste exame, a agulha é introduzida em área distante do feto, sempre direcionada pelo ultra-som, sanando, assim, riscos de lesão do seu organismo. No exame são retirados cerca de 20ml do líquido, e é realizada a partir do quarto mês de gestação. O processo é quase indolor e dura cerca de 20 segundos.

    No caso da galactosemia, é feito um estudo para conferir os níveis de galactitol no líquido amniótico ou são feitos estudos enzimáticos para medir os níveis da galactose-1-fosfato uridil transferase.


    No período neonatal é efetuado o Teste do Pezinho. A triagem neonatal é feito a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido. Por ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, o material pode ser colhido através de uma única punção, rápida e quase indolor para o bebê. Recomenda-se que o exame seja feito apartir de 48h e antes de 30 dias de nascimento. No caso da galactosemia, através do sangue colhido, pode ser feito um estudo o qual demonstra a ausência ou deficiência da uridil-tranferases ou níveis elevados de galactose-1-fosfato nas hemácias. A seguir estão os valores normais e alterados das concentrações.
    - Valores Normais: até 1 mg/dL (88% das crianças); entre 1-5mg/dL (12% das crianças).
    - Galactosemia clássica : >20 mg/dL

Tratamento

O tratamento é baseado na eliminação total da galactose da dieta, desde que MASON e TURNER, em 1935, descreveram que a remoção da galactose da dieta eliminava a síndrome de toxicidade aguda. Porém essa medida só é benéfico para os portadores da galactosemia tipo 1 e tipo 2. No caso da galactosemia tipo 3, os pacientes não devem ter sua alimentação totalmente restrita de galactose, isso se deve ao fato desses indivíduos serem dependentes da galactose exógena, que é um precursor necessário para a síntese de complexos de glicoproteínas, glicolipídeos, galactoproteínas e galactolipídeos. Portanto, para esses pacientes, o tratamento se restringe em prover pouca quantidade de galactose - quantidade essa que não será maléfica ao organismo e irá atender às necessidades do indivíduo. É importante, também, que ocorra um monitoramento constante do nível da galactose existente no organismo.

Quando detectada por amniocentese é recomendado que a mãe já elimine a galactose da dieta cujo objetivo é sanar os sintomas presentes no nascimento, por exemplo, a ocorrência da catarata. Com um tratamento precoce, qualquer dano no fígado que por ventura tenha ocorrido nos primeiros dias de vida, serão completamente sanados.
** Dados obtidos da American Liver Foundation
Um outro tratamento é a Rã Terapia, que consiste em utilizar a carne de rã (Rana catesbeiana Shaw, 1802) como base alimentar no tratamento de crianças com erros inatos do metabolismo de carboidratos simples (frutosemia e galactosemia). A terapia nutricional deve ser implementada o quanto antes, através da modificação do padrão alimentar do paciente, restringindo os componentes metabólicos e fornecendo nutrientes em quantidades adequadas para possibilitar o crescimento físico e o desenvolvimento neuropsicomotor normais. A carne de rã é indicada no tratamento da galactosemia por apresentar baixo teor de carboidratos e elevado de proteínas (ALMEIDA et al., 2007), como mostrará a tabela abaixo. Possui fácil digestibilidade e é rica em minerais, como o cálcio, e em vitaminas. Portanto, a utilização na dieta de pacientes com galactosemia auxilia na oferta de nutrientes para manutenção da saúde colaborando para a qualidade de vida destes indivíduos.

Galactose nos alimentos

O leite e os produtos lacticínios são as principais fontes de galactose; algumas carnes - principalmente vísceras - e leguminosas também são grandes fontes do açúcar. A galactose também pode ser encontrada (em menores quantidades) em frutas, vegetais e frutos do mar (por exemplo, algas), entretanto, ainda não se sabe se as pequenas quantidades de galactose presentes nesses alimentos causam problemas a longo prazo.

A tabela a seguir mostra a quantidade de galactose em alguns alimentos.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Galactosemia

O que é Galactosemia? 

A galactosemia é o nome dado à condição caracterizada pela incapacidade do organismo de metabolizar a galactose em glicose.
A galactose é um açúcar monossacarídeo, obtido a partir da hidrólise da lactose – o açúcar natural do leite. Sua função é puramente energética e é o principal carboidrato responsável pela formação do antígeno do grupo sanguíneo B.
Um estudo brasileiro chamado Avaliação econômica em saúde: triagem neonatal da galactosemia mostra que o Brasil é o país com a segunda maior incidência de galactosemia clássica do mundo, com um caso a cada 20 mil pessoas, estando atrás apenas da África do Sul.


Causas:

A galactosemia é uma doença hereditária, que é passada de geração a geração. Se tanto o pai quanto a mãe possuírem a mutação genética causadora da galactosemia, cada filho do casal tem 25% de chances de apresentar o problema também.
O metabolismo anormal da galactose é causado, principalmente, pela deficiência de enzimas metabólicas. Quando ocorrem anormalidades enzimáticas e a galactose fica acumulada no corpo, ocorre uma reação que não aconteceria normalmente. Essa reação se dá pela conversão forçada de galactose em galactitol, um poliálcool de toxicidade elevada, ou em galactonato, que também é um produto tóxico.

Tipos:

Existem três formas possíveis de galactosemia, sendo a principal diferença entre elas a enzima que está faltando.
O tipo mais comum e também o mais grave de galactosemia é caracterizado pela deficiência de uma enzima chamada galactose-1-fosfato uridil transferase (GALT).
Os outros dois tipos existentes de galactosemia são provenientes da deficiência de galactoquinase e de galactose-4-fosfato epimerase.

Fatores de risco:

O principal e único fator de risco que existe para galactosemia é a presença de fatores genéticos e hereditários na família. Se você tem um parente próximo com histórico de galactosemia, as chances de você desenvolver o problema são maiores. 

 

Sinônimos:

Deficiência de glicose.

 

:

Os principais sinais e sintomas provocados pela galactose incluem:

  • Convulsão
  • Irritabilidade
  • Letargia
  • Má alimentação
  • Pouco ganho de peso
  • Pele e olhos amarelados (icterícia)
  • Náuseas e vômito
  • Hipoglicemia
  • Ascite
  • Aumento no tamanho do fígado (hepatomegalia)
  • Aminoacidúria (presença de aminoácidos na urina e/ou no plasma do sangue).

Diagnóstico de Galactosemia:

Para realizar o diagnóstico de galactosemia, o médico pode optar por uma série de possíveis de procedimentos. Confira:

  • Hemocultura por infecção da bactéria E. colis
  • Verificação da atividade enzimática nas hemácias do sangue
  • Medição das enzimas relacionadas ao metabolismo de galactose (diagnóstico pré-natal). 

 

Na consulta médica:

Especialistas que podem diagnosticar galactosemia estão:

  • Clínico geral
  • Geneticista
  • Endocrinologista
  • Metabologista
  • Pediatra
  • Neurologista
  • Oftalmologista
  • Nutricionista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

  • Quais são seus sintomas?
  • Quando eles surgiram?
  • Qual a frequência de seus sintomas?
  • Você foi diagnosticado recentemente com alguma condição de saúde? Qual?
  • Você faz uso de algum tipo de medicamento? Qual?
  • Você tomou alguma medida para aliviar os sintomas?
  • Você tem histórico familiar de galactosemia ou de algum outro problema metabólico?

 

Buscando ajuda médica:

Você deve procurar a ajuda de um especialista se você ou seu filho tiver histórico familiar de galactosemia e estiver apresentando alguns sinais e sintomas característicos da doença. 

 

Tratamento de Galactosemia:

A principal abordagem para tratar galactosemia é por meio de restrições alimentares essenciais. Pessoas com galactosemia devem evitar todos os tipos de leite ou que contenham lactose ou galactose.
A não ingestão de lactose e galactose melhora muito os sintomas apresentados pelos pacientes. No entanto, pode haver alguns efeitos colaterais, a exemplo de deficiência de aprendizagem, distúrbios da fala e disfunções ovarianas.
Já que a galactose é naturalmente convertida em glicose, a supressão dessa substância da dieta não deve causar problemas maiores – apesar de a galactose fazer parte da composição de várias estruturas celulares.


Complicações possíveis:

A galactosemia, se não for devidamente tratada, pode levar a complicações mais graves de saúde, como:

Em alguns casos, a galactosemia pode levar o paciente até mesmo à morte.


Convivendo/ Prognóstico:

Em decorrência da dieta restrita, as crianças com galactosemia provavelmente necessitarão de suplementos de cálcio para suprir a ausência da lactose em seu cotidiano – a maior fonte conhecida de cálcio que existe. 

Expectativas:

Para conviver melhor com a galactosemia e garantir um bom resultado do tratamento, as pessoas com esta doença precisam cortar a lactose a galactose definitivamente de suas dietas. Só isso já basta para suas qualidades de vida melhorarem gradualmente.
No entanto, pode haver alguns efeitos colaterais complicados, como retardo mental, por exemplo.


Prevenção:

Como se trata de uma doença hereditária, o único modo de prever a ocorrência de galactose é por meio do aconselhamento genético. Mas como também se trata de uma doença genética, não há nada que possa ser feito para impedir que ela ocorra. 

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/galactosemia